sábado, 10 de julho de 2010

quase morri, e tudo o que eu pensava era na poesia
dizia
que aquilo dava
fácil.

morri, e tudo o que eu pensava era poesia
fácil, até palavras escritas no meu braço tinha
e o sangue esparramava.

morri, e tudo que eu dizia era um abraço, escreve nesse espaço
de chão que o relevo deixou limpo.

morria, e tudo que dizia era poesia, citava trechos e tudo mais, me pedia que um braço já dormia e agora ele todo estava ali, jogado.

um dia vai vir que eu estava ali também.

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