o poeta silencia:
palavras são só ensaios pra flauta e fagote
num mundo mahleriano de sinfonia
o poeta quase rima
e emite a nota fiscal;
a lista de compras sua no bolso de trás
sal
o poeta dorme a sesta
embaixo da mesa de centro
o poeta é uma bomba de pimentão assado
uma pedra que quebra a janela do banco do brasil
vários poetas tarados
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário