segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

o poeta silencia:
palavras são só ensaios pra flauta e fagote
num mundo mahleriano de sinfonia

o poeta quase rima
e emite a nota fiscal;

a lista de compras sua no bolso de trás
sal

o poeta dorme a sesta
embaixo da mesa de centro

o poeta é uma bomba de pimentão assado
uma pedra que quebra a janela do banco do brasil
vários poetas tarados

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