segunda-feira, 2 de março de 2009

folha

Acordando de seu sono profundo,
A realidade escassa do morimbundo.
O desenhista abraça uma folha em branco, respirando, respirando, desenhando.
Desenhando tudo que gostaria de ter, conhecer e saber.
Portas que nunca se fecham e luzes que nunca se apagam (lembre-se que todos ficam mais bonitos no escuro).
Padarias vendendo portuguesa sem pêlo, pombos cagando no carro do vizinho,
lula fazendo magia, claudia ohana te convidando pra uma orgia.
lézépélín no carnaval, Dipãrple no natal.
Sunga branca abolida, bone indicando para o oeste é ilegal,
Baladas sem cocota de 15 aninhos, sem moleque bêbado com batida de vinho,
Bares com jovens venusianas e sem Jorjão Kinder Ovo te fazendo carinho,
Ruas cheias de uno 71, praia de guarujá frequentada só pela nata do quadro social,
Presença feminina constante no certame, canais abertos com vinte e quatro horas de van damme,
bêbados de padaria lendo maquiavel, usando pena no chapéu, rascunhando romances de avião.
Um drinque ao nada, uma loira suada.
desenhista, Indiferente da cultura popular, nós permitimos que sua sua mente seja pequena!

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