sábado, 18 de outubro de 2008

Foucault e o Caos no País das Maravilhas

Bonsoir. O sax grita:
O som da noite é um tribal.
Você acorda, levanta a cabeça, extático.
Un...Deux...Trois...
A serpente de sete cabeças sussurra que o sonho ainda não acabou e lhe oferece duas pílulas.
Um sonho?.. Esta viagem depende somente da criatividade.
Pois bem, o sonho é preto e branco. Noir. Você guarda uma pílula, a outra você engole. E você cresce.
Dançando ao som dos tambores. U-ha, U-ha. Você grita Ça Va?
E a pobre tribo olha ..Ça ne fait rien...é seu sonho meu caro.
Então você voa, e você viaja exalando liberdade, e você reproduz excertos
de Chaucer e Homero, coisas pequenas que se perdem na memória ao longo dos anos.
Todas as luzes da cidade apontam para sua cara, feição deslumbrante, as pessoas
passam Salut, acenam, andam rapidamente, você só as percebe quando falam novamente
Bon voyage! e elas se foram.
Descalço , onde a pedra queima seus pés, você corre atrás do coelho e ele grita Je regrette, mais...
é o que você quer. Você se deita na pedra e a serpente o carrega, a luz atravessa as nuvens, e a luz o atravessa, Uh, Cela m'est égal.
Você acorda, então você engole a outra pílula, e atravessa o longo corredor, tudo em sua devida proporção, suas pernas tremem, você aponta para o espelho e diz EI seu velho, AH, vas te faire enculi.
E o espelho responde Merci.
Você olha para o relógio, lava a cara, o encara novamente e diz Bonjour.

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