terça-feira, 14 de outubro de 2008

Pérolas da Montanha e afins

Eu poderia escrever um texto sobre uma loira, envolvendo seus belos atributos, fumaça de cigarro, whisky, jazz, poesia, burguesia e traição, mas prefiro não.
Eu poderia escrever um texto comum às ilustrações do blog, com o capeta e suas alucinações, um verdadeira liberdade de expressão, mas prefiro não.
Prefiro não fazer sentido ao escolher escrever sobre o bebopear de sua bandinha de bar que ao som dos japoneses contemporâneos faz seu jazz, com sua fã loira que adora o capeta, (coitada, é moderna) mas também o adora pelo fato de ser músico, careta, um poeta do som, movido pelos instintos e alucinações, enchendo seus bolsos nos pequenos palcos, não mais de um degrau de altura o separa da plateia burguesa, apreciadora não só da música mas de seu whisky também.
Rostos e peitos e bundas disfarçados pelas sombras e luzes fracas do lugar.
Citando caras como Durkheim e Proust e Sartre.
E é nessa hora que a historia provavelmente iria ficar óbvia e sem graça.

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