sábado, 9 de maio de 2009

baba-bá badábadó

Fui macumbado, cicrano.
To num ecstasy kafkaniano. kafka, camarada!
me sinto um inseto. sem asas, impossível de se achar por aí.
inseto não. um animal.
Ó uma analogia improvisada.
to construindo meu mundo aqui. um castor.
castor e suas técnicas de roedor.
...ou rato, do mangue e do cais do porto.
com os velhinhos sem saúde dessa cidade. coração vivo, aspecto morto.
mas, não me sinto um urubu.
talvez um homem.

chega de saudade. juro por deus, outra coisa pra pensar.
vou pensar no infinito de nós dois. só pra me provocar.
talvez pensar em repensar meus valores.
que coisa linda, nasci sem roupas, vou morrer sem pudores.
talvez um homem.

minha terra tem palmeiras.. e corinthians. e a gente gosta de pular.
onde cantam a bossa nova. me sinto incendiar.
sem mais lararará.

Um comentário:

Henrique Monteiro Alive disse...

Seu blog parece as linhas das minhas pipas quando criança: sempre emboladas.
E eu lá, sentindo imenso prazer em desembolá-las, mesmo sem conseguir.