sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dias frios

Sob frio sulense, intenso,
a calmaria se limita a cômodos densos,
sobre momentos,
o calor o espera.
Numa mesa de bar o garoto aclama,
pelo seu rosto definido, sua tímida chama,
da fome de viver.
Encarando o seu redor, figuras enlaçadas,
borradas, o vestido vermelho, o lábio carnudo,
o meu jeito de namorada.
Cai o mirante frio à companhia,
há toda uma alegria, exceto da presa, em meio a gente moça em folia,
Num gesto simples, imperceptível ao olhar, a guria entende,
o frio não é nada para nós,
aqueça-me com teus seios, tua carne, tua voz.
Nus de sentimentos, emoções e pudor,
não sentimos e frio nem sua dor,
Conquistamos o calor da noite, o olhar da corte,
num banquete de prazeres amenos,
estamos nus e não vemos.

O garoto pede a conta e vai para casa, relatar seus sonhos;

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