quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Obrigado.

Dias sim, dias não, eu rascunho uma apologia à solidão. É a noite, a clareza que vem na escuridão.
Sua cabeça está cheia de buracos, virgindade emocional do cotidiano roteiro. Assistir ou ver, esse é o verbo do puteiro.
Não adianta o grande número de minutas, prontos para o seu saborear, se nenhum me atenua.
Como se a exigência de qualidade existisse, estou cheio de papo furado, somos apenas mais alguns derrotados.
Cara a cara, eu não tenho a vontade de nascer. Marginal ou bem-sucedido são as únicas opções dispostas ao meu ver.
Eu quero morar com os ratos, lavar pratos e rimar. Não quero fazer o padrão da razão do viver.
Quero cantar desafinado e morar num chiqueiro. Assar pão para o peão (eu quero é rimar). Me deleitar neste puteiro.
Quem não conhece a margem não tem o poder de alterar o centro.

4 comentários:

Anônimo disse...

e suas idéias não correspondem aos fatos.

Anônimo disse...

Vai tomá no cuuu, Cazuza!

Anônimo disse...

Vem comi-go!

Anônimo disse...

Tu traiu o movimento cu sem aids véio.