quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

fish & bird

[...]
Assim o marinheiro deixou a princesa em terra firme e partiu, estibordo, ao norte.
Numa tempestade o pequeno barco fora chacoalhado à sombras espumantes ondulares, prateadas de luar.
Deitado na solidão de escombros em alto-mar, curvou-se.
Seu relógio, parado. As luzes, apagadas.
Olhou para o céu e na silhueta farta da lua que enchia seus olhos, um passáro lhe observara.
Do alto da torre, a princesa, fadada à maldição do fino eterno, enchia as lágrimas com o mesmo luar.
O marinheiro mirou o olhos do pássaro.. Você não me olha deste modo há anos, mas eu ainda estou aqui.
O mar então virou um espelho, onde o peixe deitava-se na lua e o pássaro na maré.

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