segunda-feira, 6 de julho de 2009

E se,

Já sentiu um coração amargo, que dói, que soluça ao devaneio.
Já sentiu um empecilho, que o obstrui, o desvia ao vazio.
O vazio de estar, o devaneio do ser.
O amor.
A leveza que com amor fica obesa,
O terno do amor agridoce,
O amor em toda sua carência,
Se toda carência pura fosse.

4 comentários:

Unknown disse...

amei! voce escreve muito!

gabrielen disse...

tu tipo assim..deita

Unknown disse...

queria poder acreditar que tudo o que você diz é verdade
mas tudo me mostra que não é..

francisco da holanda disse...

Mesmo que os cantores sejam falsos como eu
Serão bonitas, não importa
São bonitas as canções
Mesmo miseráveis os poetas
Os seus versos serão bons
Mesmo porque as notas eram surdas
Quando um deus sonso e ladrão
Fez das tripas a primeira lira
Que animou todos os sons
E daí nasceram as baladas
E os arroubos de bandidos como eu
Cantando assim:
Você nasceu para mim
Você nasceu para mim

Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso
São bonitas, não importa
São bonitas as canções
Mesmo sendo errados os amantes
Seus amores serão bons