quinta-feira, 23 de julho de 2009

Prazer, privilégio

E você me leva à noite sem estar aqui.
No seu leito, na minha casa, onde tudo é seu e os meus eus não são mais bem-vindos.
Um dedo que puxa o elástico de seu sutiã, e larga,
Condena a pele como o vestígio de minha palma sobre sua nádega.
Vibrante.
Acordo sozinho, uma forma crônica de depressão.
Acordo sozinho pois sou alguém a ser evitado.

à todos,
à todos meus amigos,
o afogado de bebida de olhos cheios
o alaga de aflição amanhã.
E não quero mais regressar à casa; passar meus dias nos sonhos.

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