terça-feira, 6 de outubro de 2009

De mim para mim

O dia rubro suado em que você me inala calada, minha fumaça,
de gosto irritante que grita malandro,
do meu canto da boca que sai borbotando..
esgotou-se minha existência.

mas o narciso não notou que o melado da finda diária não o trazia prazer.
posto demais sensatamente, notou agora.

E noite sobe, desce, deito imolado aos amamentados alados que não me fazem sentido.
sois limitado ou descobriu-se o vazio da razão?

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