Este que vê, engano colorido,
que, da obra-prima exibindo os primores,
com falsos silogismos de cores
o cauteloso engano do sentido;
este, em quem a lisonja pretendeu
desculpar dos anos os horrores,
e vencendo do tempo os rigores
triunfar da velhice que o esqueceu,
é um fantasioso feito do cuidado,
é uma flor ao vento, delicada,
é um respeito inútil ao fado:
é bop, é bit, hun pá, camará
é um cansaço caduco e, bem visto,
é cadáver, é pó, é sombra, é nada.
é festa da cumeeira.
é o fim da canseira.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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Um comentário:
águas de março!! reconheci logicoo
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