Há uma frestinha no céu
por onde a galinha pode voar
pode passar, meio d'esguelha
por aquela nesga de luar
sem botar os pé no chão;
por lá é que ela vai na tempestade.
havia no galinheiro a mais tranqüila paz que se há na intempérie. ao som do próximo trovão, a galinha branca que ciscava levantou a cabeça como fosse heroína de filme fitou de soslaio a ranhura nas nuvens do firmamento e, pé ante pé, batera a asa, e de novo, e mais outra vez vagarosamente, pulou e voou, sumiu, mergulhou nos estratos mais exteriores deste planeta. vigiando a cena, disse o galo: deixou só a pena.
e todos voltaram ao cisco.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
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