quinta-feira, 13 de agosto de 2009

se eu me morro (de amor ou libido)

Digo à vocês que escutam:
Digo-lhes sem saber nada
Passando em claro a madrugada
Que com olhos verdes não se brinca;

Tal contraste releva em teu rosto o céu da manhã paulista
Faz com que eu, faltando da cegueira habitual, enxergue
até atrás do MASP
até a serra da cantareira
encravada na tua íris como o marisco na rocha ou o mais antigo ipê
faz-me varanda, de flor amarela, faz-me pequeno em seis metros de estatura
faz-me, simples, me faz escrever um soneto que sou teu.

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