é dos olhinhos puxados
das curvas suaves de seda
teu rosto me mostra vereda
por caminho do teu coração
são versinhos de papier mâché
é do sorriso aberto
do lábio que parece uma flor
da língua cor de cereja
a qual dá ao vento sem pudor
é dos olhos afinados
do lábio que parece um hibisco
quando arranha minhas costas
com as unhas rubras de tinta
me morda o pescoço
só pra me deixar arisco
me diz o que eu faço, moça bonita,
não precisa nem dizer por favor;
eu só queria morder a cereja, morena
eu só queria beijar a flor.
(Olhinhos puxados me cercam como papéis de parede me embrulham, rasgados,quando presentes São todos iguais cortados com faca suíça de nobre metal Só cópias baratas dos teus, e de afiado corte dorsal)
sábado, 15 de agosto de 2009
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