domingo, 30 de agosto de 2009

vivendo a graça

raspa-se os pêlos das mãos,
e a carruagem passando,
tira-se sobrancelha,
e a chuva chegando,
embebeda-se no perfume,
e o verde da grama,
pó branco e azul,
como você se tornou uma dama.

beijos intensos
de batom vermelho bordô,
na fumaça do incenso
você popularizou,
a onda de sair do armário
e ir para as ruas.

2 comentários:

lucas disse...

quatro e vinte e um a hora dos poemas que comprometem, e hora de imitar um pássaro exótico na varanda.

Anônimo disse...

quatro vinte é a hora de fumar maconha
Lucas Candido