saliva sem rumo, que escorre pelo mento, escorre pelo seu longo gargalo, marcado de beijos amargos
estendida na cama com lençóis de seda, amando o passar do tempo.
nas molduras sua reflexão, uma ode à beleza. apunhalando nossas deformidades laudatoriamente
sua majestade tem o dom. tudo no mundo é metáfora. todas palavras são vazias
perseguida pela ingenuidade dos lindos solitários, solitários lindos
absolutamente só, senta-se à frente da vidraça e remoinha os peitos, delicadamente
então beija a si mesma com lábios doces e sem rimas.
domingo, 23 de agosto de 2009
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2 comentários:
por mais complexo que seja é sempre muito bom ler o que voce escreve, melhor ainda qnd ver com a interpretaçao via msn junto! é sempre alguma coisa com uma "moral" que te faz refletir
lugar-comum.
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