quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Blá blergh do papo e do saco furado

Minha relação com essa coisa de conversar é descomunal.
Não sou bom conversador, papo furado me enche o saco.
Também não gosto muito de conversas sérias.
Gente tentando mostrar que é inteligente me irrita.
Normalmente pegam no seu braço pra falar, dizem o óbvio como se fosse algo importante e sempre se saem com frases feitas e provérbios disfarçados.
Quanto mais cretina uma pessoa mais ela gosta de provérbios e conversas sérias e frases definitivas.
Eu levo a idéia “só sei que nada sei” muito a sério para poder ter opinião formada sobre algo.
Não que eu odeie os provérbios, alguns são admissíveis.
O chato é que as coisas realmente importantes são tão simples, não vale a pena falar delas  (a não ser para os idiotas, que adoram dizer que o importante é ser feliz e coisas assim).
Não é que eu não goste de falar sério, não. Eu falo sério todo dia.
Mas prefiro muito mais fazer graça. O humor consegue ser sério sem ser chato.
Pelo tipo de humor pode se conhecer uma pessoa.
Os idiotas não gostam de rir de si mesmos, se ofendem, acham o riso uma coisa boba, acham que as pessoas inteligentes devem estar sempre preocupadas com problemas existenciais ou algo assim.
Ou então ficam rindo das coisas mais cretinas. Isso me deixa cansado.

Mas não se abalem. E, no mais, vi que vossas mercês não lembram de ontem mesmo, por isto
estarei escrevendo algo sério, como uma longa conversa e cheia de provérbios num futuro.

Um comentário:

Fehh † disse...

Concoooordo!
belas palavras!
;*