sábado, 8 de novembro de 2008

Fudelança, a pseudo-sociedade do eremita

Eu dou um passo adiante, para fora da caverna. Tudo o que resta lá dentro são uns livros velhos e uns rabiscos feitos na parede.
Platão já a deixara tempos atrás, mas para não sentir-me solitário conquistei a amizade de seus corvos.

Os corvos são bons companheiros, considerando a realidade inteligível, porem é a realidade sensível, mutável, que faz o meu dia.
Nossos diálogos variam do mundo das Idéias, a estaticidade e a dinâmica, mas os corvos gostam é de nos fazer de bobos.
Eles questionam se o ser humano conseguirá algum dia atingir realmente o conhecimento total e genuíno, fazendo-nos oscilar entre uma resposta dogmática ou empirista.

A realidade é real? O naturalismo é natural? E o milagre é sobrenatural? A ciência, detentora única do saber, é o ideal?
A ciência leva à ficção científica, mas sua definição nos diz que ficção é fraude, dissimulação. Isto nos diz que ela é um crime? 
A meu ver, o sim roubaria do meu texto os corvos, e minhas únicas e exclusivas companhias.

3 comentários:

Fehh † disse...

Vcs me deixam confusa! x_x
E tá.. eu não qro conversar com corvos.. prefiro cachorros :D

Sl.. só aq pra dar aqueeele incentivo o/
haha :p

;*

Anônimo disse...

vc não é muito familiar com o conceito d emetáfora, é?

Fehh † disse...

claro q não poo!
eu tomo sorvete pela testa :D