sábado, 22 de novembro de 2008

No quarto, na sala, na cozinha da casa branca

Já morreu o Revolucionário de 8 de outubro, já morreu a sua moradia (cotada em petróleo e vaselina),
Crunch, crunch - mastigou a instituição.
Foi-se a mitologia do negro, Foice na garganta do pelego.
Morremos teso. Nunca perdemos a pose.

Rápido sr. Dinheiro, fuja!
Siga-me pelo caminho através dos números que chovem,
logo depois dos números vem os homens.
São papel, santo papel. Papel verde, amarelo, azul e por que não laranja.
Um zero a cá um zero alá, pra lá, de onde vem nosso gracejo,
a graça de trabalhar, e trabalhar, e trabalhar, e trabalhar, e trabalhar, e...
Ah, e viver, neste admirável mundo novo.

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