segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O bom senhor que o saco tanto doía - 1(um) épico em 3(três) estrofes


fui beijá-la na boca, mas ela beijou-me a testa
antes, riu docemente enquanto eu fiquei ali, estático,
com cara de merda. As mulheres sabem o que fazem quando agem assim.

[Fui na casa do meu tio palmeirense e comi aquela macarronada do caralho.
Que vulgar meu senhor, Eu me esforço, afinal sou fiel ao meu time]

De noite todos os gatos são iguais
Somos gatos igualmente pardos. A mentira de nada nos serve.
Eu vejo-te a ti, e tu vês-me a mim.
Talvez as injustiças e clichês ridículos do mundo possam ser derrotados às vezes.
Era o inverno da alma.
A pátria tirou a blusa na minha frente e mostrou seus seios,
Acanhado, confuso, chateado, com o saco doendo, decepcionado...
Eu fui embora.

Um comentário:

Fehh † disse...

e no final.. cadê o senhor do saco dolorido?