Um artista pode ser taxado de engenhoso, brilhante, genial, mas não há espectador para seu espetáculo, que está longe destes adjetivos, pode-se dizer que apenas exercemos a arte e que, porventura, não nos apegamos a bons, maus, olhos medíocres, e nos contentamos com a leitura monótona, empolgante de passagem, mas não duradoura, uma ramificação de seu discurso cibernético, perguntando entre debates - será que transcendemos à imagem de um periódico eletrônico em versos?
Para vossa visão, um desconhecido; ou não, não me importo; que vos escreve em tom místico, acha-se graça onde não tem, procura analisar, criticar, marcar presença não-tão-ilustre.
Pois bem, eu acho graça da senhoria que não usa colírio cultural, chora quando há de se chorar, sinto pena e inveja da ingenuidade, pois acho que não sou ingênuo.
Sinto-me em posição privilegiada para reforçar esta afirmação extensa, de que nada que se lê aqui irá distinguir-se em um futuro, pois não apenas sou habitante deste mundo, mas sou apenas um habitante de seu mundo, maior, melhor, onde há você, querido leitor. Cego, ausente.
Quebrando o detalhado guia de um texto seu para nós, digo que amanhã minha opinião pode ter sido modificada.
Hoje, já passou.
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