sábado, 1 de maio de 2010

o príncipe que não escalou o monte horaï

-minha senhora, donde fica o monte horaï?

K: Não sei.

-passei três anos navegando; buscando. saí do porto do oeste numa pequena barca e trouxe até de testemunho dois bravos servos. enfrentei ondas gigantescas; bestas magníficas, e quando quase desistia, quase morri numa tormenta, quase adormeci no barco à deriva, quase apareci numa ilha digna de camões, o poeta português; eis que uma moça me entregou em mãos uma cesta de frutas e pães, e quando já estavamos nós todos fartíssimos, sumira, e no fundo da cesta, a sua rama, que entrego aqui ajoelhado

(ajoelha o príncipe com sorriso satisfeito no rosto)

servo (bravo): eu sou o ourives! senhor, que me pague! já que passamos três anos talhando esta rama numa choupana beira-mar! viagem, diga lá viajem;

K: insulto! (ao servo:) leve a rama de pagamento. Se houve ondas, são as que chorei.

Um comentário:

Anônimo disse...

chupa minha rola